No último dia 7, foi realizada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), uma audiência pública para discutir soluções para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Desde que a crise atingiu o setor da construção, 27 mil trabalhadores foram demitidos no Complexo, e as obras estão praticamente paradas desde o ano passado.
A audiência pública foi realizada pelo grupo SOS Emprego, que reivindicou a retomada das obras e o pagamento de indenização aos trabalhadores que perderam o emprego. O prazo de conclusão do Comperj, que antes era de 2017, passou para 2023. A Petrobrás foi convidada para a audiência, mas não compareceu.
Com a operação Lava Jato e a descoberta do vínculo de grandes empreiteiras no esquema de pagamento de propina, superfaturamentos e desvios, as obras no Comperj foram afetadas com a interrupção de diversos contratos e a suspensão de investimentos. Após as demissões, o complexo que tinha 27 mil trabalhadores, está reduzido a pouco mais de mil trabalhadores.
Fonte: Hora do Povo