Participe da Caminhada: 08/03, 9h, do Cristo ao Farol

A Diretoria de Mulheres do SINTRACOM-BA convoca as companheiras trabalhadoras da construção para participar da caminhada do Dia Internacional das Mulheres, que acontece neste domingo, 8 de Março, do Cristo até o Farol da Barra, a partir das 9h.

Mulheres trabalhadoras e manifestantes de diversos países do também vão participar deste movimento, que é mundial: “8 de Março – Greve Internacional das Mulheres”.

A Greve Internacional das Mulheres, chamada de “Greve Feminista”, faz parte do calendário político do 8 de Março – Dia Internacional das Mulheres, desde 2017.

No ano passado, o movimento aconteceu em todos os estados do Brasil e em cerca de 70 países. A expectativa é que este ano a mobilização mundial seja ampliada.

 

A HISTÓRIA

 

Há uma versão da história, que diz que o Dia Internacional da Mulher surgiu em homenagem a 129 operárias estadunidenses de uma fábrica têxtil, que morreram carbonizadas, vítimas de um incêndio intencional no dia 8 de março de 1957, em Nova York. O crime teria ocorrido em retaliação à greve das trabalhadoras.

Há outros fatos que remetem a 1910 a história da celebração da data.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional das Mulheres em Copenhague, na Dinamarca, Clara Zetkin, feminista marxista alemã, propôs que as trabalhadoras de todos os países organizassem um dia especial das mulheres, cujo primeiro objetivo seria promover o direito ao voto feminino. A reivindicação também inflamava feministas de outros países, como Estados Unidos e Reino Unido.

No ano seguinte, em 25 de março, ocorreu um incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York, que matou 146 trabalhadores — incluindo 125 mulheres, em sua maioria mulheres imigrantes judias e italianas, entre 13 e 23 anos. A tragédia fez com que a luta das mulheres operárias estadunidenses, coordenada pelo histórico sindicato International Ladies’ Garment Workers’ Union (em português, União Internacional de Mulheres da Indústria Têxtil), crescesse ainda mais, em defesa de condições dignas de trabalho.

As russas soviéticas também tiveram um papel central no estabelecimento do 8 de março como data comemorativa e de lutas. Por “Pão e paz”, no dia 8 de março de 1917, no calendário ocidental, e 23 de fevereiro no calendário russo, mulheres tecelãs e mulheres familiares de soldados do exército tomaram as ruas de Petrogrado (hoje São Petersburgo).

De fábrica em fábrica, elas convocaram o operariado russo contra a monarquia e pelo fim da participação da Rússia na I Guerra Mundial.

Fonte: Brasil de Fato.

 

 


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Mery Bahia