A luta dos trabalhadores (as) demitidos da Alves da Cunha / Embasa

A empresa apresentou proposta de acordo coletivo, que foi aprovada por unanimidade pela assembleia geral dos trabalhadores (as). Confira como foi a negociação.

Em meio à pandemia do coronavírus Covid-19, 121 trabalhadores (as) da empresa Alves da Cunha, prestadora de serviços à Embasa, foram surpreendidos com o anúncio de demissão, no dia 10/08. O motivo alegado seria a perda de dois contratos, que tem com a concessionária de água e saneamento básico.

A empresa comunicou ao SINTRACOM-BA e, em reunião na manhã do dia 11/08, apresentou uma primeira proposta de acordo coletivo, que logo foi rechaçada pelo Sindicato, por não incluir nas verbas rescisórias o aviso prévio indenizado, determinado pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Em uma nova reunião realizada à tarde desse mesmo dia, uma nova proposta foi apresentada pela empresa, com pagamento integral das verbas rescisórias em seis parcelas, incluindo o aviso prévio indenizado, com o depósito da multa de 40% do FGTS junto com a primeira parcela, que ocorrerá dentro de dez dias após a assinatura do acordo. Nessa mesma data, serão liberadas as guias rescisórias, incluindo o seguro-desemprego. As demais parcelas serão pagas a cada trinta dias.

No dia 14/08, com a presença do presidente Carlos Silva e diretores, o SINTRACOM-BA realizou uma assembleia geral com os trabalhadores (as), no galpão da Alves da Cunha, localizado na Avenida Cardeal Avelar Brandão Vilela, Granjas Rurais Presidentes Vargas, e apresentou a proposta da empresa. O acordo foi aprovado por unanimidade.

Carlos Silva ressalta que o Sindicato vai acompanhar essa questão, até a conclusão dos pagamentos aos trabalhadores (as), para garantir que os direitos sejam respeitados e que a empresa cumpra o que foi acordado.

A negociação foi dura, diante da situação que os trabalhadores (as) estão vivendo e agora vão enfrentar o desemprego, em meio a uma pandemia.

Desde o mês de julho o SINTRACOM-BA vem acompanhamento a mobilização dos trabalhadores (as) da Alves da Cunha, cobrando da empresa o pagamento de salários atrasados e os 30% referentes ao contrato de suspensão.

O Sindicato está de olho.

A luta é como o tempo, não para!

Sindicalize-se. Juntos somos fortes!


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Mery Bahia