Mulheres na pandemia: A luta por emprego e vacina Já para todos e todas!

A luta das mulheres, hoje, mais do que nunca se faz necessária no momento atual, em que a pandemia da Covid-19 acentuou o sofrimento, devido às desigualdades, a alta do desemprego, o alongamento da jornada em casa com os cuidados das crianças que estão fora das escolas e dos idosos, e aumento do índice de violência doméstica. Entendemos que há necessidade de mudanças urgentes.

Precisamos estabelecer uma sociedade mais fraterna para todos e todas, sem violência, sem racismo, sem machismo, sem homofobia, e com igualdade de direitos no mundo do trabalho.

Convocamos todas as companheiras e companheiros a seguir junto com o nosso sindicato SINTRACOM-BA, na luta contra toda forma de exploração, opressão, preconceito e discriminação contra as mulheres, principalmente contra as mulheres negras, as mais afetadas.

A Secretaria de Gênero e Orientação Sexual do SINTRACOM-BA está aberta a receber informações e trocar experiências, buscando a unidade na luta para melhorar a vida de todas as trabalhadoras e das mulheres em geral.

Vacina já para todos e todas!

EDNALVA BISPO
Secretária de Gênero e Orientação Sexual do SINTRACOM-BA

 

A luta das mulheres por cidadania

Celebrar o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, mesmo em meio à pandemia do coronavírus, como acontece neste ano, é fundamental para reafirmar a importância de lutarmos por direitos iguais, no trabalho, na política, no ambiente familiar ou social.

A luta por uma sociedade mais justa, por direitos iguais para homens e mulheres, passa também pela inclusão das pautas das mulheres nas lutas sociais e reivindicatórias.

Já houve avanços, desde que conquistamos o direito de votar e ser votada, em 1932. E em 7 de agosto de 2006, conquistamos uma grande vitória, quando o então presidente Lula sancionou a lei nº 11.340 – Lei Maria da Penha, para punir os agressores.

A luta das mulheres não para, é uma batalha constante, de todos os
dias. A luta é nossa, quando uma mulher sofre violência sexual ou doméstica, quando morre, porque fez um aborto na ilegalidade, quando sofre preconceito racial ou sexual, quando é vítima de assédio moral ou sexual no trabalho.

8 de março: uma data histórica!

A data passou a ser comemorada como Dia Internacional da
Mulher, numa conferência das mulheres socialistas, na Dinamarca, em 1910.

Em homenagem às operárias de uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque, que fizeram greve reivindicando melhores condições de trabalho, em 1857, e foram reprimidas com total violência. A fábrica foi trancada e incendiada. E 130 tecelãs morreram carbonizadas.


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Mery Bahia