Acidentes de trabalhos já provocaram três mortes de trabalhadores da construção, neste ano


Nesta quarta-feira, dia 1°/03, o diretor de Saúde e Segurança do Sintracom-BA, Arilson Ferreira, foi pessoalmente conferir o local onde um grave acidente de trabalho provocou o óbito de um trabalhador e feriu dois, em 28/02.

Na frente de trabalho da empresa Massa Fort Concretaria, no bairro do Retiro, em Salvador, um silo (reservatório) de armazenamento de cimento despencou em cima de um caminhão: o trabalhador Edvan Rangel Ribeiro, motorista há três anos na empresa, foi soterrado e morreu. Foram resgatados o gerente João Batista e o motorista da carreta Whoshitom Luiz Lopes.

O diretor Arilson Ferreira alerta que essa é a terceira morte de trabalhador da construção civil que acontece em 2023. E enquanto as empresas não entenderem que investir em ações coletivas não é gasto, é para salvar vidas, essas tragédias que poderiam ser evitadas vão continuar a acontecer e destruir famílias, quando seus entes queridos saem para trabalhar e buscar o sustento, e não mais retornam.

O EPI Equipamento de Proteção Individual de uso obrigatório é muito importante e estava no corpo do trabalhador morto. Mas não é suficiente sem as medidas de proteção coletiva e de segurança no ambiente do trabalho. Sem ações coletivas das empresas, a vida dos trabalhadores (as) está sempre em risco.

A empresa Massa Fort foi interditada pela ação dos auditores fiscais do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho (SRT).

A Diretoria do SINTRACOM-BA está acompanhando o caso e já solicitou à STT a fiscalização na empresa.


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Mery Bahia