Ano eleitoral, é fundamental que os trabalhadores (as) fiquem atentos. Vamos ter a oportunidade de votar para presidente, governador, senador, deputados federal e estadual, e é importante escolher candidatos (as) que defendam os direitos dos trabalhadores (as).
Precisamos colocar a reforma trabalhista em nossos debates. Quem a defende é contra os trabalhadores (as). Ela trouxe muitos prejuízos à classe trabalhadora: autorizou estender as jornadas de trabalho; criou contrato com jornada zero, sem salário (o intermitente); permitiu a contratação com menos direitos; liberou o trabalho de mulheres grávidas em ambientes insalubres; desobrigou o pagamento do piso ou salário mínimo na remuneração por produção; eliminou a gratuidade da Justiça do Trabalho; obrigou o trabalhador a pagar as custas do processo, no caso de perda da ação; determinou que acordos coletivos podem prevalecer sobre a legislação; e autorizou a homologação das rescisões sem a presença do Sindicato, para tentar destruir as lutas do movimento sindical e permitir que os patrões pudessem usurpar os direitos dos trabalhadores (as), dentre outros retrocessos.
E o governo Bolsonaro ainda quer tirar mais direitos dos trabalhadores (as): liberar o trabalho aos domingos, só com uma folga em dia de domingo, a cada sete trabalhados; e quer acabar com os vales refeição e alimentação.
Há uma alta desenfreada de desemprego, de trabalho precário, da falta de proteção no trabalho e do aumento da fome e da miséria. Por isso, é fundamental neste ano eleitoral de 2022 debater e conhecer os programas de cada candidato, para defender nossos
direitos e não entregar a soberania do país aos estrangeiros.
Não vamos baixar a guarda este ano, vamos pra luta defender o que é direito dos trabalhadores (as).
Vamos ficar alertas, não acreditar em mentiras, golpismo
e fakenews.
Vamos lutar: a vitória é certa!