Domingo de luta: o povo foi às ruas para exigir o fim do Feminicídio e gritar sem anistia aos golpistas

Este domingo, 14 de dezembro de 2025, foi um dia de luta, denúncia e resistência. As ruas de do Brasil foram ocupadas pela voz do povo, que exige o fim do feminicídio e de todas as formas de violência contra as mulheres.

É um levante popular que também diz não à anistia do ex-presidente Bolsonaro e de todos que tramaram e participaram da tentativa de golpe em 8 janeiro de 2023.

Dirigentes da FETRACOM-BASE e do SINTRACOM-BA estiveram presentes nos atos em Salvador, juntamente com o secretário geral do SINTRACOM-BA, Florisvaldo Bispo, e a secretária de Mulheres, Sônia Maria.

Em Brasília, o presidente do SINTRACOM-BA, Carlos Silva, e a diretora de Imprensa e também presidenta da FLEMACON, Lúcia Maia, marcharam juntos com a caravana da CTB, no percurso do Museu da República até o Congresso Nacional, e milhares de manifestantes, contra a aprovação do chamado PL da Dosimetria, o projeto de lei que pretende diminuir o cálculo das penas (dosimetria) de todos os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os atos foram promovidos pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimentos de esquerda que se mobilizaram contra a aprovação do projeto.

Pelo fim do Feminicídio

A luta contra o Feminicídio não é uma causa isolada. É uma luta de toda a sociedade que se recusa a aceitar a violência, o machismo e a impunidade. Os números são alarmantes e escancaram a urgência de ações concretas.

Na Bahia, entre janeiro e 8 de dezembro de 2025, 97 mulheres foram assassinadas por feminicídio. No Brasil, somente em 2025, já são 1.180 vidas interrompidas. Além disso, cerca de 3,7 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses. Em 2024, foram quase quatro mulheres mortas por dia.

O telefone para denúncias Ligue 180 realiza quase três mil atendimentos diários. Isso não é estatística: são vidas marcadas pela dor, pelo medo e pela injustiça.

As mulheres negras enfrentam uma realidade brutal: 87% sofreram violência psicológica, 78% física e 25% sexual. Humilhações, ameaças, gritos, falsas acusações e agressões fazem parte do cotidiano de milhões.

O SINTRACOM-BA, a FETRACOM-BASE, a FLEMACON seguem junto na luta nas ruas, nos locais de trabalho e nos espaços de decisão, por justiça, igualdade e pelo direito das mulheres de viverem sem violência.

Informações complementares: Agência Brasil e @fetracombase

 


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Mery Bahia