Florisvaldo Bispo dos Santos é natural de Conceição do Almeida, tem 73 anos de idade, é casado, pai de seis filhos e tem um neto. É pedreiro por profissão, entrou na construção civil com 15 anos, aprendendo o ofício com um tio em 1965. É funcionário da Construtora Suarez, desde 1997, e ativista sindical desde 1987. Participou da “Revolta dos Peões”, junto com Washington de Souza, foi titular em diversas diretorias e presidente do SINTRACOM-BA por dois mandatos.
Foi Diretor de Imprensa na estão 2018 / 2022, empossado em 28 de dezembro de 2018.
Na gestão anterior, foi Segundo Secretário do SINTRACOM-BA, é Segundo Tesoureiro da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, onde também foi Secretário na primeira gestão, segundo Tesoureiro na segunda gestão e Tesoureiro na gestão que se findou. Foi membro do Conselho Municipal Tripartite de Emprego e Renda, membro do Conselho Municipal de Salvador – CONCIDADES, foi também diretor da CUT-Bahia. Em solenidade no Teatro Castro Alves, recebeu o “Prêmio Zumbi dos Palmares” da UNEGRO, por ser reconhecido como personalidade do mundo do trabalho.
Atualmente é Secretário Geral do SINTRACOM-BA, na gestão de 28 de dezembro de 2022 até 2026.
Florisvaldo fala da luta com orgulho: “mesmo não tendo a oportunidade de estudar consegui com muito sacrifício, formar meus filhos e filhas em universidade pública e hoje todos trabalham tendo uma profissão digna. Me sinto feliz também por ter visitado Cuba, para participar de um curso para direção sindical. Nessa experiência pude observar os problemas, as diferenças e as semelhanças em relação aos trabalhadores brasileiros. O aprendizado e experiência adquirida ao longo desses anos de militância política e sindical, significou muito para a minha vida, foi um grande avanço conhecer os meus direitos como trabalhador e aprender a me tornar um cidadão. Valeu a pena participar das lutas ao lado dos companheiros da construção e de outras categorias profissionais, isso me deu a oportunidade de compreender que acima de tudo os problemas dos trabalhadores são sempre os mesmos, especialmente, no que diz respeito à luta dos explorados contra os exploradores, que é uma questão relacionada ao capitalismo”.
Atualizado por: Mery Bahia;