Segundo Secretário do SINTRACOM-BA

Presidente sintracom
José Ribeiro Lima – Segundo Secretário do SINTRACOM-BA

José Ribeiro Lima é baiano e se orgulha muito de ter nascido à beira do Rio em Inhambupe no interior da Bahia. Sua profissão é pedreiro, trabalha na construção civil desde os 19 anos, é empregado da empresa Beira-Mar Construções e Incorporações.  Ativista sindical desde 1990, participou da “Revolta dos Peões”, junto com Washington de Souza e fez parte da diretoria do sindicato desde essa época. Foi um dos mais atuantes Diretor de Esporte e Cultura, iniciando os primeiros campeonatos de futebol do sindicato e foi também diretor da FETRACOM-BASE. Atualmente exerce o cargo de presidente do SINTRACOM-BA, no segundo mandato que termina em 2019, ano em que o sindicato completa seus 100 anos de existência.

Zé Ribeiro, como é conhecido pelos companheiros, tem muito orgulho de fazer parte da categoria dos trabalhadores da construção civil: “Como presidente do Sindicato, me sinto como um trabalhador que adquiriu um pouco mais de consciência do processo de exploração que vive a nossa categoria profissional. Quando eu estava na obra exercendo a minha atividade como pedreiro, as péssimas condições de trabalho e o desrespeito aos direitos dos trabalhadores, eram coisas comuns, eu via como parte da nossa vida como trabalhador. Hoje eu sei, que isso é a tal da “precarização do trabalho” e que não é diferente do que sempre foi, a exploração dos trabalhadores pelos patrões”.

Sobre a exploração nos canteiros de obras Zé Ribeiro diz: “No que diz respeito a exploração, vejo que diferença de ser um presidente do sindicato, em relação aos demais companheiros que estão na obra, é que antes eu não tinha clareza de como acontecia a exploração. Hoje, eu sei o que significa ser explorado e luto todos os dias como trabalhador, que adquiriu um pouco de consciência da minha condição de classe explorada, para reduzir essa exploração. Portanto, a minha responsabilidade maior parece ser, a de ajudar meus companheiros a entender  essa realidade e continuar a nossa luta pelos direitos dos trabalhadores da construção civil”.

Por F.Fátima


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Fatima Barreto