Raimundo Brito – Tesoureiro do SINTRACOM-BA
Raimundo Ferreira Brito, é baiano nascido em Conde e tem 61 anos de idade. É pedreiro, trabalha na construção desde 1979. É associado ao sindicato desde 1987, foi um dos ativistas sindicais da “Revolta dos Peões” ao lado de Washington de Souza em 1989, participando da diretoria de 1990 ocupando o cargo de Tesoureiro do sindicato e desde essa época vem sendo eleito para participar da diretoria assumindo vários cargos. Foi Diretor de Imprensa e Comunicação, Secretário Geral e Presidente do SINTRACOM-BA. E foi Presidente da FETRACOM-BA.
Assumiu a Tesouraria do SINTRACOM-BA, na gestão 2018 a 2023, e foi reconduzido ao cargo de Tesoureiro do SINTRACOM-BA, na gestão 2022 a 2026.
É Secretário de Finanças da FETRACOM-BA, Coordenador da Executiva Nacional do Ramo da Construção Nacional da CTB, diretor da UITBB – Unión Internacional de Sindicatos de Trabajadores de las Indústrias de la Construcción, la Madera, los Materiales de Construcción y Actividades Conexas e Conselheiro Fiscal da CONTRICOM – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário.
Atualmente, é também Vice-Presidente do Conselho Estadual Tripartite e Paritário do Trabalho e Renda – CETER, com mandato de 09/05/2023 até 09/05/2025.
Raimundo fala da sua trajetória no sindicato: “iniciei a minha luta política participando das assembleias de campanhas salariais, que já eram dirigidas pela Oposição Sindical, liderada pelo companheiro Washington de Souza, Renildo Souza, Everaldo Augusto (vereador) e Daniel Almeida (deputado federal). Em 1988 houve uma revolta dos trabalhadores na campanha salarial, por conta de uma proposta de aumento de salário, onde os trabalhadores queriam um salário num valor e o presidente do sindicato assinou o acordo com o salário muito abaixo e isso deixou a categoria insatisfeita, tornando esse fato, um prato cheio para a oposição, que foi crescendo e conquistando a confiança e o respeito dos trabalhadores. No ano seguinte a oposição já contava com um número considerável de trabalhadores destemidos, que não tinham medo de ser demitidos e foi assim que o nosso grupo ganhou força para dirigir a campanha salarial de 1989. Fomos pra cima do “pelego Veloso”, obrigando a convocar a campanha salarial e ao mesmo tempo em que foi mantida uma campanha nas obras criticando a diretoria do sindicato, buscamos divulgar as nossas propostas para a pauta de reivindicação, fazendo também a nossa campanha eleitoral para tomar o sindicato das mãos do “pelego Veloso”. E assim, ganhamos as eleições em 1989, tomamos posse no dia 09 de fevereiro de 1990, em março estourou a greve que durou 36 dias, em razão da intransigência patronal de não aceitar negociar”.
Hoje, Raimundo Brito é um dos diretores mais respeitados, pela grande experiência e dedicação não só pelos companheiros da diretoria, mas também, pela categoria e pelo movimento sindical estadual, nacional e internacional. Isso é fruto do trabalho que vem desenvolvendo no sindicato. Ele se orgulha de dizer que: “do ponto de vista administrativo, apesar de ter estudado pouco, conseguimos conduzir o sindicato com firmeza e competência. Somos considerados um dos maiores sindicatos da capital baiana, tanto do ponto de vista estrutural, quanto político e respeitado nacionalmente e internacionalmente.”