A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (2) a 33ª fase da Operação Lava Jato, que foi batizada de “Resta Um” e tem como alvo a construtora Queiroz Galvão, suspeita de ter pago R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra. O ex-presidente Ildefonso Colares Filho e o ex-diretor Othon Zanoide de Moraes Filho foram presos, investigados “pela prática sistemática de pagamentos indevidos a diretores e funcionários da Petrobras”. Em março de 2015, um outro ex-presidente da construtora já havia sido preso.
Nesta nova fase da Operação Lava Jato estão sendo cumpridos 23 mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em diversos estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco – com o objetivo de encontrar provas de crimes de organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro, relacionados a contratos firmados pela empreiteira Queiroz Galvão com a estatal petrolífera.
Em nota, a Polícia Federal esclareceu que o nome “Resta Um” remete ao fato de se tratar da última empresa de grande porte investigada na formação do cartel junto a Petrobras e não tem o objetivo de fazer menção ao encerramento das investigações.
Fonte: iG
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