Campanha Salarial Elétricas 2016/2017 – Impasse: Patrões estão roendo a corda e querem quebrar compromisso da CCT

banner-eletricasCompanheiros (as), já tivemos seis reuniões na sede da entidade patronal Sinduscom e o impasse continua. A próxima será nesta segunda-feira, 17/10, às 14 h, com mediação da SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, na sede do órgão, na Av. Sete de Setembro (Centro de Salvador).

A negociação não avança. A última reunião foi no dia 14/10. Os patrões não atendem à pauta de reivindicações da categoria e já estão roendo a corda. Os resíduos para as equiparações salariais do interior com a capital, previstas na última Convenção Coletiva do Trabalho – CCT, a bancada patronal propõe parcelar em cinco vezes, com a primeira parcela em março/2017 e as demais a cada ano.

Companheiros (as), neste momento é fundamental a mobilização nos canteiros e a participação de cada um de nós nas atividades da Campanha Salarial das Elétricas 2016 / 2017. É importante participar, fortalecer a luta e pressionar os empresários, para conseguirmos um bom reajuste salarial e outras melhorias.

A data-base da categoria é 1°/09 e as reuniões de negociação estão sendo realizadas obedecendo ao seguinte calendário: 30/08; 09/09, 19/09, 26/09, 06/10, 14/10 e 17/10 (com mediação da SRTE).

A bancada dos trabalhadores (as) é formada por: SINTRACOM-BA, SINTRACOM-VC, SINTRILHEUS, SINDIOESTE, SINTRACOM-ITABUNA, STICCMFS, SITTICOM, SINDRIO e FETRACOM-BASE representando os demais Sindicatos.

Proposta patronal

Os patrões propõem 7% de reajuste retroativo a setembro/2016, aplicados sobre os pisos salariais reajustados pela última CCT (setembro/2015). O complemento para a inflação do período (9,62%) seria pago em março/2017, sobre os salários de setembro/2015.

As demais cláusulas econômicas o patronato propõe reajustar pela inflação do período, sendo 7% em setembro/2016 e o complemento em março/2017. 

Reivindicações da categoria

Os trabalhadores (as) reivindicam: reajuste de 11% para recompor os salários dos demais trabalhadores (as) e os itens econômicos, retroativos a 1° de setembro/2016.

Para os pisos salariais, que estão acordados na CCT, os trabalhadores (as) reivindicam 11%, mais os percentuais referentes à equiparação das funções com a CCT da construção. Concordam com o parcelamento em duas vezes, 7% retroativo a setembro/2016 e o restante em dezembro/2016.

A categoria reivindica também: ticket alimentação no valor de R$ 20 por dia trabalhado; desconto de alimentação de no máximo de 1%; cesta básica R$ 165 para os assíduos e de R$ 90 para quem tem até duas faltas sem justificativa (exceto por acidente de trabalho); café da manhã “in natura” ou opção de pagamento mensal no valor de R$ 75.

 


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Mery Bahia