Convocadas pelas redes sociais, milhares de mulheres vestiram roupas pretas, na Argentina, no dia 19/10. E durante uma hora (das 13h às 14h), pararam suas atividades em uma greve simbólica contra o feminicidio, a violência de gênero e a discriminação contra a mulher no trabalho.
No final da tarde, uma multidão reuniu-se em frente ao Obelisco – cartão-postal de Buenos Aires – e marcharam com guarda-chuvas até a Praça de Maio, em frente ao palácio presidencial. Foi a terceira manifestação contra o feminicidio feita na Argentina. Dessa vez, as mulheres também fizeram greve e marcharam pela igualdade de direitos no mercado de trabalho.
O movimento teve solidariedade de outros países, com manifestações simultâneas no Uruguai, México, Bolívia, Chile, Nicarágua, Honduras, Porto Rico, Paris e no Brasil (em São Paulo).
O estopim do protesto foi Lucia Perez, de 16 anos. Ela foi violentamente estuprada, torturada e morta na cidade balneária de Mar del Plata. Após o crime, os assassinos lavaram, vestiram e levaram a vítima a um hospital, alegando que ela sofrera uma overdose. Com ferimentos profundos, os médicos já não conseguiram reanimá-la.
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Fonte: Portal CTB com Agência Brasil