SINTRACOM-BA debate gênero, racismo e violência contra a mulher

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SINTRACOM-BA leva aos canteiros o debate sobre gênero, racismo, violência contra a mulher e prejuízos da reforma trabalhista. 

Para marcar o Dia Internacional das Mulheres Negras Afro, Latinas, Americanas e Caribenhas, 25 de Julho, o SINTRACOM-BA programou uma série de debates nos canteiros de obras, organizados pela Diretoria de Mulheres e a Comissão de Mulheres do SINTRACOM-BA.

O primeiro debate aconteceu nesta terça-feira, 24/07, no DDS da empresa DEC Engenharia, canteiro da obra Paradise Residence, no bairro de Armação. E até o final do mês, a programação prossegue em outros canteiros.

Com a presença de diretoras (es) do SINTRACOM-BA e de Olívia Santana, ex-secretária da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), as trabalhadoras (es) debateram sobre a questão de gênero, a igualdade de direitos, os prejuízos das mulheres trabalhadoras na reforma trabalhista e a luta pelo fim da violência contra a mulher.

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Ontem, dia 25/07, o DDS foi na terceirizada da Embasa, na Av. Gal Costa, empresa Bacino Esteves celebrando o Dia das Mulheres Negras, 25 de Julho. Fotos acima.

Leia o texto abaixo, em que a Diretora de Mulheres do SINTRACOM-BA, Ednalva Bispo, faz uma análise sobre a situação da mulher, com os prejuízos causados pela pseudo-reforma trabalhista, aprovada por Temer e seus aliados golpistas. E no final confira mais fotos do debate na DEC Engenharia.

É preciso lutar para recuperar os direitos! 

O objetivo da pseudo-reforma trabalhista do presidente não-eleito, Michel Temer, é impedir o avanço das forças progressistas de esquerda, e retirar direitos trabalhistas e sociais conquistados, principalmente nos governos Lula e Dilma.  

As mulheres, que já trabalham em dupla e até tripla jornada (casa, trabalho, escola) e ganham salários menores, na crise são as mais afetadas com o desemprego, a precarização e a retirada de direitos. Principalmente, as de baixa renda, negras, jovens e com pouca escolaridade. 

A reforma trabalhista provoca o aumento do assédio moral, ao permitir que gestantes e lactantes trabalhem em locais insalubres, quando o médico autorizar; e ao limitar a indenização por danos morais, proporcional ao valor dos salários. 

A perversidade de Temer contra as mulheres é demonstrada também com o aumento da mortalidade infantil, com a volta de doenças que já estavam erradicadas do Brasil, como sarampo, poliomielite, rubéola e difteria. São 312 municípios brasileiros (inclusive alguns da Bahia), que estão com cobertura vacinal abaixo de 50% para a poliomielite. 

Isso está acontecendo, por causa da medida de Temer, que congelou por 20 anos os recursos para a Saúde. Um crime contra nossas crianças! 

Neste ano eleitoral, precisamos nos unir, para fortalecer a luta, enfrentar os ataques dos fascistas, que ameaçam retirar direitos conquistados pelas trabalhadoras (es).  Não vamos votar naqueles que aprovaram a reforma trabalhista de Temer. É necessário eleger mulheres de luta, que sempre estiveram do lado das trabalhadoras (es) e companheiros que defendem nossas reivindicações. 

A hora de lutar é agora. Quem luta, conquista! 

EDNALVA BISPO 

Diretora de Mulheres 

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Mery Bahia