“Toda consciência negra será necessária, enquanto a consciência humana for preconceituosa e racista”
As celebrações do 20 de novembro surgiram nos anos 1970, no âmbito das lutas dos movimentos sociais contra o racismo.
Foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), que sancionou a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, determinando a inclusão da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo escolar. E estabeleceu que as escolas iriam comemorar a consciência negra.
“Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.”
Foi somente no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff e através da Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, que a data foi oficializada e criado o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”, sem obrigatoriedade de que fosse feriado.
Atlas da Violência 2018
No Brasil há dois países: para negros, os assassinatos crescem 23%. Para brancos, ps assassinatos caem 6,8%”. Trata-se de um índice persistente.
Por isso o 20 de novembro é dia de reafirmar a resistência!
Filho de africanos escravizados, Zumbi dos Palmares nasceu no Quilombo dos Palmares, foi educado por um sacerdote e depois retornou. Foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, no atual estado de Alagoas, no período colonial.
Lutou para que o quilombo não fosse destruído pelos colonizadores que consideravam um perigo aquela reunião de negros libertos.
Em 1695, com 40 anos, Zumbi foi assassinado pelo capitão Furtado de Mendonça, a mando de Domingos Jorge Velho. Foi decapitado e sua cabeça levada para Recife onde ficou exposta em praça pública.
Atualizado por Assessoria de Imprensa: às 17h42; 17h52; e 18h07.