Trabalhadores e trabalhadoras da Conder, com a liderança do SINTRACOM-BA e da ASCON, fizeram uma manifestação em frente ao estande da empresa, hoje (20/09), na Constru Nordeste – 1ª Expo Construção Civil Norte e Nordeste, que acontece no Centro de Convenções de Salvador, até a próxima sexta-feira, dia 22.
O protesto é contra a postura inadequada da empresa na negociação salarial, que não cumpre os acordos salariais feitos com os trabalhadores (as) e ainda pediu reforço à Polícia Militar, para reprimir a manifestação que os trabalhadores (as) realizaram de forma pacífica e ordeira na porta da empresa, em Narandiba, na manhã da última segunda-feira, dia 18/09.
Na manifestação de hoje, os empregados da Conder vestiram uma camiseta com a frase “A CONDER NEGOCIA, MAS NÃO CUMPRE OS SEUS ACORDOS”.
Os funcionários protestam contra o não-cumprimento, pela empresa, dos acordos coletivos de trabalho. Não cumpriu o acordo em 2021 e em 2022 não cumpriu parcialmente. E foi a própria direção da Conder, em reunião da Comissão Paritária de Negociação, no dia 10/09, que apresentou aos trabalhadores (as) a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2023 / 2024, que foi aprovada pela categoria em assembleia geral, no dia 11/09.
Essa proposta foi encaminhada pela Conder para a SAEB, que fez a análise crítica e enviou para a Procuradoria Geral do Estado. A PGE retornou a proposta para a empresa e a Procuradoria desta, sem a participação da Comissão Paritária de Negociação, instituída pela presidência da Conder para esse fim (de negociação), fez alterações nos itens referentes ao PCCS (Plano de Carreira Cargos e Salários) e ao piso dos engenheiros e arquitetos, que já estava acordado com a presidência, alegando que a proposta causaria impacto financeiro.
Porém, enquanto os trabalhadores (as) estão sem reajuste salarial, a Conder concedeu o reajuste de 95% aos seus diretores, no início deste ano.
A categoria vai continuar mobilizada até que a empresa cumpra o que foi acordado.