“Menos juros, mais empregos. Fora, Campos Neto, sabotador do Brasil”. Esta foi a palavra de ordem levada às ruas pela direção do SINTRACOM-BA, junto com a CTB e outros sindicatos, na manifestação contra os juros altos, que aconteceu nesta terça-feira, em frente ao Center Lapa, em Salvador e em todo o Brasil, organizada pelas centrais sindicais.
A ação teve a presença de dirigentes da CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Sindicato dos Bancários, Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, SINTRACOM-BA e de entidades de várias categorias.
Para o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto, a luta do movimento sindical está em sintonia com o novo Brasil: “Foram gerados 2,5 milhões de empregos; retomada de 4 mil obras paradas; salário mínimo reajustado acima da inflação; retirada de 24 milhões de pessoas da pobreza; Minha Casa Minha Vida; Mais Médicos; Bolsa Família (valor maior); setores da indústria investindo e a inflação está controlada. Não aceitamos Taxa Selic de 10,5% ao ano. Juros altos impedem mais produção na indústria e na agricultura, mais vendas no comércio, mais empregos e uma vida mais digna para o povo”.
“Quem paga conta, cartão e cheque especial, sabe que os juros no Brasil são um absurdo. Beneficiam banqueiros e especuladores. E o governo tem que pagar juros da dívida pública, deixando de investir mais na área social. Quem decide a taxa de juros é o Banco Central, cujo presidente é Roberto Campos Neto, colocado por Bolsonaro. Ele sabota o projeto que o povo elegeu com Lula e que já mudou muita coisa no País. Vamos manter os protestos até que o Copom do BC reduza a Selic”, afirmou Emanoel Souza, vice-presidente da CTB Bahia.
Representando o SINTRACOM-BA, participaram da manifestação os diretores (as) Raimundo Brito, Sônia Maria (secretária de Mulheres), Florisvaldo Bispo, Hercília Conceição, Camerindo Santos, Laurindo Pereira e Raimundo Basílio.
Segundo a pesquisa Quaest, realizada neste mês, 66% dos brasileiros concordam com as críticas do presidente Lula à política de juros do Banco Central. Atrasa o desenvolvimento econômico, prejudica a população, principalmente os trabalhadores e trabalhadoras, e os mais pobres. Apenas 23% discordam.
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Fotos / vídeo: Claudio Mota / CTB.