Nesta terça-feira, 17/09, diretores do SINTRACOM-BA participaram do DDS, no canteiro de obras da empresa Ankara, Consórcio Habitacional Mané Dendê, na Av. Suburbana, no Alto da Terezinha.
Presentes o presidente Carlos Silva e os diretores Florisvaldo Bispo, Arilson Ferreira, Luís Cláudio Belon, Railêucio Oliveira, Airaldo Azevedo e Manuel Rodrigues.
Carlos Silva ressaltou que há muitas obras sendo realizadas no estado da Bahia e o SINTRACOM-BA tem atuado para dar suporte aos trabalhadores (as) nos canteiros em que estão enfrentando situações críticas, sem café da manhã, almoço, nem cesta básica, sem segurança no trabalho.
Ele destacou as conquistas da luta do SINTRACOM-BA: “Todo mundo sabe aqui que hoje, se nós temos um café da manhã, um almoço, fardamento e equipamento de segurança, isso é fruto da luta do SINTRACOM-BA junto com vocês, com os trabalhadores (as). E os mais velhos aqui sabem que antigamente, para se almoçar na obra, tinha que levar uma bombinha. Os mais novos não alcançam isso, mas nem água potável dentro da obra não existia, os trabalhadores (as) bebiam na mangueira e o capacete era um saco de cimento dobrado. Não tinha área de vivência, banheiro, chuveiro, antes o trabalhador nem banho tomava na obra. Ocorriam muitos acidentes nas obras. E hoje, graças a Deus, com a união do Sindicato com os trabalhadores (as), nós conseguimos algumas conquistas importantes”.
A gente ouviu o mestre falar aqui de área de vivência, banheiro, chuveiro. Isso tudo é conquista dos trabalhadores (as) na luta junto com o Sindicato. Antes, trabalhador nem banho tomava na obra.
O diretor de Saúde e Segurança do SINTRACOM-BA, Arilson Ferreira, falou sobre a campanha do SINTRACOM-BA “Um Passo Pela Vida – Xô Acidentes de Trabalho – Ações Coletivas Já!” e lembrou que as empresas têm que fornecer os Equipamentos de Proteção Individual EPI’s (bota, capacete, luva, cinto), mas têm que investir primeiro nas ações e proteções coletivas de trabalho. Ele disse que “quando a notícia da morte de um trabalhador vai para o jornal, a empresa diz que o companheiro morreu com cinto de segurança. Mas, a culpa é da empresa, porque a primeira posição das NR (Normas Rehulamentaodras) é para a empresa realizar as ações coletivas, ações administrativas e proteção coletiva de trabalho”.
Veja os vídeos com Carlos Silva, Arilson Ferreira, Florisvaldo Bispo e Luís Cláudio Belon e outros:
