Os bancários voltaram a se reunir em assembleia, ontem (14/09), no Ginásio de Esporte, ladeira dos Aflitos, e decidiram ampliar a força da greve nacional e traçar novas estratégias para o movimento.
O entendimento é de que a categoria deve se manter de braços cruzados até que uma proposta decente seja apresentada.
No dia 29 de agosto, os banqueiros ofereceram apenas 6,5% de reajuste salarial e abono de R$ 3 mil. Depois, em 9 de setembro, subiu de forma tímida o índice para 7% e o abono para R$ 3,3 mil. Percentuais que nem sequer cobrem a inflação do período, de 9,62%, reafirmados na negociação de terça-feira.
Além de não dar respostas para as cláusulas sociais da pauta de reivindicações, os bancos desrespeitam os trabalhadores ao oferecer números tão rebaixados e distantes do que é pedido. Os bancários querem reajuste salarial de 14,78% (aumento real de 5% mais inflação de 9,62%). Os bancos podem. Lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre deste ano.
Fonte: Bancários Bahia
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