O SINTRACOM-BA convoca, junto com a CTB e demais centrais, os trabalhadores (as) do ramo da construção para participar, em 10/11, do Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos, com manifestação contra as reformas trabalhista e da Previdência, a redução do salário mínimo e o fim da Justiça do Trabalho.
Será realizado um grande ato, com concentração às 6h, no Dique do Tororó, entrada da Estação da Lapa. às 10 horas, acontece caminhada do Campo Grande ao Comércio, onde acontece protestos em frente às sedes da Justiça do Trabalho e da Previdência Social.
O dia 10 foi escolhido como data para o protesto, porque antecede o início da nova legislação trabalhista, que entra em vigor dia 11/11 e representa o maior ataque do capital contra o trabalho.
É a véspera da entrada em vigor da reforma trabalhista do governo ilegítimo de Michel Temer, que retira direitos conquistados, prejudicando todos os trabalhadores, principalmente as mulheres.
Aumenta a jornada diária de trabalho para até 12 horas; redução do horário de almoço para meia hora; permite que a mulher, mesmo gestante ou amamentando, possa trabalhar em ambiente insalubre, desde que um médico ateste sua liberação.
E, entre outros absurdos, permite a contratação por “trabalho intermitente”: significa que o trabalhador (a) fica à disposição do patrão, pode receber por hora, sem direito ao salário integral nem ao descanso semanal remunerado (domingo); 13º salário, férias, INSS e FGTS.
Para o presidente da CTB nacional, Adilson Araújo, a reforma trabalhista desmonta a Justiça do Trabalho, com objetivo de acabar com a fiscalização das irregularidades praticadas pelos patrões: “É a consecução do trabalho análogo à escravidão, no qual o patrão, com o chicote na mão, é quem rege as relações de trabalho”.
E ainda tem a ameaça da reforma previdenciária, que por enquanto não foi aprovada e contém ainda mais prejuízos: aumenta a idade mínima para aposentadoria da mulher de 60 para 65 anos.
Companheiros (as): o dia 10/11 é um dia de luta dos trabalhadores (as), que marca o processo de resistência contra a reforma trabalhista, que entra em vigor no dia seguinte, 11/11. Haverá protestos em todo o Brasil. Vamos todos participar!
Diante dos retrocessos do governo de Michel Temer, a classe trabalhadora aproveita a data para protestar contra a política de desmonte do Estado, contra o corte de direitos, contra o trabalho escravo, contra as privatizações, contra o desemprego e o baixo desenvolvimento do país nos últimos meses.