Ocupar as ruas e todos os espaços para fazer valer a luta!
Para marcar o Dia Internacional da Mulher, 08/03, o SINTRACOM-BA lança a Campanha em Defesa da Vida – Não à Violência Contra as Mulheres. Basta! junto às companheiras (os) que trabalham nos canteiros de obras, nas prestadoras de serviços elétricos (Coelba) e de água e saneamento (Embasa), Conder, cerâmicas, artefatos de cimento, manutenção industrial e mármores e granitos.
E realiza uma ação de conscientização, das 7 às 8 horas, no canteiro da Moura Dubeux, Residencial Orquidário, Parque Bela Vista.
Na programação, tem palestras e debate sobre machismo, misoginia, racismo, assédio e a luta pelo fim da violência psicológica e física contra as mulheres.
Estarão presentes companheiras (os) trabalhadoras (es), diretoras (es) do Sintracom-BA, Fetracom-BASE, CTB e Flemacon, lideranças políticas e populares, e representantes de órgãos públicos, informou a Secretária de Mulheres, Sônia Maria.
À tarde, a partir das 14 horas, acontece a Marcha do Dia Internacional da Mulher, da Lapinha até o Pelourinho, que este ano terá o tema Bicentenário da Independência: Mulheres Insubmissas Protagonistas da Democracia.
A Marcha #8M é contra o machismo, o racismo e a opressão de gênero. É com a força das mulheres que vamos garantir o fim da violência e da exploração e a igualdade plena de direitos, com liberdade de expressão e respeito à autonomia das mulheres sobre o próprio corpo.
Vamos participar da programação do SINTRACOM-BA e da Marcha #8M!
A luta das mulheres na história
No dia 8 de março de 1857, na Fábrica de Tecidos Cotton, em Nova Iorque, 129 operárias paralisaram os trabalhos, pela redução da jornada de trabalho, na primeira greve conduzida por mulheres nos EUA.
E foram violentamente reprimidas, terminaram cercadas pela polícia e patrões, que trancaram os portões da fábrica e atearam fogo.
Dentro do local de trabalho em chamas, as tecelãs morreram asfixiadas e carbonizadas.
Na II Conferência Internacional de Mulheres, em 1910, na Dinamarca, a socialista Clara Zetkin propôs que o 8 de março fosse declarado como o Dia Internacional da Mulher.
