A defesa da indústria nacional é a principal bandeira levantada pelos trabalhadores da construção civil, que participaram com 30 delegados no 4º Congresso Nacional da CTB. A categoria reclama do alto índice de desemprego no setor.
Segundo Raimundo Brito, dirigente do SINTRACOM-BA e coordenador nacional do ramo da construção na CTB, a reforma trabalhista pode piorar ainda mais a situação.
“Estamos orientando os sindicatos para resistirem e não permitir a aplicação da reforma. Também lutamos para combater a informalidade que ainda é muito alta na categoria”, afirmou Brito.
Presidente do Sindicato dos Marceneiros de São Paulo e da União Internacional dos Sindicatos dos Trabalhadores da Construção, da Madeira e de Material de Construção (UITBB), Antônio Lopes mostra preocupação com a migração de pessoas no mundo.
“Estão sendo jogadas no abismo, pois os países fecham suas portas para elas. Isso também impacta forte no nosso setor. Se emprega muito quando a economia vai bem, desemprega na mesma proporção quando há crises”, aponta.
Ainda de acordo com o sindicalista, a luta contra o uso do amianto segue firme. “É um mineral presente em vários produtos usados na construção civil e altamente cancerígeno. Muitos trabalhadores morrem sem conseguir diagnosticar a doença. A indústria usa por ser muito barato. Já conseguimos que ele seja proibido em vários estados, mas ainda lutamos por sua proibição total”, declara.
Fonte: Portal CTB.