3º dia de paralisação na Emissão (Embasa), por atraso de salários

Emissão, canteiro de Águas Claras
A diretoria do SINTRACOM-BA faz um alerta ao Governo do Estado, que é responsável pela Embasa. Está acontecendo uma situação totalmente irregular com os trabalhadores da empresa terceirizada Emissão, que estão com as atividades paralisadas por atraso de salários, desde a última segunda-feira (dia 5).
No terceiro dia da paralisação, nesta quarta-feira (dia 7), no canteiro da Bolandeira, os trabalhadores estão sendo vítimas também de assédio e forçados (por um gerente da Embasa de prenome Rafael) a saírem para o serviço, no carro de outra terceirizada, a empresa Leão, usando o uniforme da empresa Emissão.
Como fica a situação do trabalhador, em caso de ocorrência de acidente de trabalho? Exigimos responsabilidade, já que a Embasa é uma empresa do Estado e signatária da Agenda Bahia do Trabalho Decente.
Isso está acontecendo às vésperas do Dia Municipal em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho (Lei nº 9.064/2016), celebrado em Salvador em 09/08, data que marca o maior acidente de trabalho que aconteceu na Bahia, um dos maiores do Brasil, em 2011, que provocou a morte de nove trabalhadores, quando um elevador a cabo despencou do 25º andar de um prédio em construção, nas proximidades do Iguatemi.
Inclusive, para marcar a data, a Agenda Bahia do Trabalho Decente promove, em parceria com o SINTRACOM-BA e o Forumat, na próxima sexta-feira, dia 09, das 7 às 8 horas, o Diálogo Diário de Segurança, sobre segurança e saúde no setor da construção, no canteiro da Metro Engenharia, na Avenida Sete, Campo Grande.
No terceiro dia, a paralisação dos trabalhadores da Emissão tem a adesão de mais de 500 trabalhadores (as) nos canteiros da Bolandeira, Pirajá, Águas Claras, Vila Laura (rótula do Abacaxi) e Alto  da Bola (Federação). O protesto é contra os atrasos no pagamento dos salários e descumprimento da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT).

Carlos Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira (Sintracom-BA) informou que, em decorrência dos atrasos no pagamento dos 40% da quinzena, determinado pela CCT, a empresa fez um acordo verbal com os trabalhadores, inicialmente seria para pagar os salários até o dia 27 de cada mês, depois passou para o dia 30 (pagou só por dois meses) e até o momento não pagou o mês de julho.

Além disso, os trabalhadores reclamam dos atrasos constantes no fornecimento do café da manhã e da alimentação, e a empresa não paga os tíquetes refeição dos plantonistas, que trabalham aos sábados e domingos.

O contrato da Embasa com a Emissão de Pirajá encerra no final de agosto e quem vai assumir é o consórcio composto pelas empresas Leão, Enops e Basino. A Emissão em Barreiras encerrou o contrato e não pagou a rescisão dos trabalhadores.

 

06/08/2019: 2º dia de paralisação na Emissão / Embasa

No segundo dia de protesto contra o atraso no pagamento dos salários, 06/08, os trabalhadores da empresa Emissão, terceirizada da Embasa, continuam com as atividades paralisadas.
Confira mais fotos do movimento, dia 06/08/2019:

Emissão, canteiro de Águas Claras
Emissão, canteiro de Pirajá
Emissão, canteiro de Pirajá
Emissão, canteiro de Pirajá
Emissão, canteiro de Vila Laura (rótula do Abacaxi)
Emissão, canteiro de Vila Laura (rótula do Abacaxi)

 

 

Veja abaixo mais fotos da paralisação, dia 05/08/2019:

Canteiro da Emissão na Vila Laura, trabalhadores parados

Cerca de 500 trabalhadores (as) da empresa Emissão, prestadora de serviços de saneamento básico à Embasa, paralisaram as atividades nesta segunda-feira (5/8), nos canteiros de Pirajá, Águas Claras, Vila Laura (rótula do Abacaxi) e Alto  da Bola (Federação), dentre outros.

O protesto é contra os atrasos no pagamento dos salários e descumprimento da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT). A paralisação continua nesta terça-feira (6/8), quando os trabalhadores (as) vão permanecer na porta dos canteiros, a partir das 7 horas, para aguardar uma solução da Emissão (empresa terceirizada) e da Embasa, que é a responsável principal.

Carlos Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira (Sintracom-BA) informou que, em decorrência dos atrasos no pagamento dos 40% da quinzena, determinado pela CCT, a empresa fez um acordo verbal com os trabalhadores, inicialmente seria para pagar os salários até o dia 27 de cada mês, depois passou para o dia 30 (pagou só por dois meses) e até o momento não pagou o mês de julho.

Além disso, os trabalhadores reclamam dos atrasos constantes no fornecimento do café da manhã e da alimentação, e a empresa não paga os tíquetes refeição dos plantonistas, que trabalham aos sábados e domingos.

O contrato da Embasa com a Emissão de Pirajá encerra no final de agosto e quem vai assumir é o consórcio composto pelas empresas Leão, Enops e Basino. A Emissão em Barreiras encerrou o contrato e não pagou a rescisão dos trabalhadores.

Mais informações: Carlos Silva, presidente do Sintracom-BA – (71) 98807-5842 e Florisvaldo Bispo, diretor de Imprensa – (71) 99121-8390

Assessoria de Imprensa: Mery Bahia – (71) 98159-4690 (Claro WApp) – email: meryba2222@hotmail.com

Emissão paralisou as atividades no canteiro de Águas Claras

Emissão paralisou também no canteiro de Pirajá

Paralisação dos trabalhadores da Emissão também no canteiro da Vila Laura (rótula do Abacaxi)


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Mery Bahia