Centrais convocam para a luta: golpe é para retirar direitos

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Caminhada contra o golpe, do Campo Grande à Barra, em 31/07

 

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Manifestação na Praça da Piedade, em 04/08

 

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Manifestação em frente à SRTE, no centro de Salvador, em 08/08

A hora de reagir é agora. Podemos reverter, com a mobilização. Dirigentes das seis maiores centrais sindicais (CTB, CUT, CSB, Força, Nova Central e UGT) estão convocando os trabalhadores (as) para a luta, em defesa dos diretos e do emprego.

O que aconteceu na votação do Senado (10/08), com 21 votos contra e 59 favoráveis à continuidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, foi a afirmação de que, caso aprovado na votação final (25 a 29/08), o golpe em curso atingirá todos nós, trabalhadores (as) da ativa e aposentados, com a retirada dos direitos, pelo governo do interino e ilegítimo Michel Temer.

Presidente da CTB, Adilson Araújo, alerta: “Corremos sérios riscos de retrocesso e não podemos vacilar. O momento cobra unidade e foco na luta para barrar a pauta regressiva que ataca os direitos sociais e trabalhistas históricos”.

Acompanhe a agenda de lutas em nosso site e participe. Companheiros (as), não acreditem nas mentiras da mídia golpista, que só divulga o que interessa aos empresários que apoiam Temer, enquanto o governo ilegítimo ataca os direitos que conquistamos.

Em 04/08, foi publicada a Portaria 127, determinando ao INSS a convocação, para perícia médica, dos trabalhadores (as) com benefício por incapacidade, há mais de dois anos. O objetivo é dificultar a renovação e retirar o benefício, deixando ao desamparo quem não tem condições de trabalhar.

Tem mais prejuízos: Fim das férias e do 13° salário, congelamento dos salários por 20 anos, aumento da jornada de trabalho para 80 horas semanais, aumento da idade de aposentadoria para 70 anos, fim do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez, fim do SUS e da universidade gratuita, corte das bolsas de estudos, terceirização da atividade-fim, entrega do pré-sal, fim da CLT, redução de 70% dos recursos da Justiça do Trabalho para acabar com ações trabalhistas e prevalência do negociado sobre o legislado (que autoriza a negociação com os patrões ter mais validade sobre qualquer vantagem mínima determinada por lei).

Só temos um caminho: Lutar para barrar o golpe e garantir os direitos conquistados.

 

A DIREÇÃO


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Mery Bahia