Enquanto bancários e população aguardam uma proposta dos bancos para que a greve acabe, as agências seguem fechadas em todo o país. Na Bahia, 910 unidades ficaram sem serviço na última sexta-feira (16/09), 11º dia de paralisação nacional.
A categoria prepara mobilizações para os próximos dias, para pressionar a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e as direções dos bancos públicos a retomarem as negociações e apresentarem uma proposta justa, condizente ao lucro do setor mais rico da economia nacional e ao trabalho dos funcionários.
A rotina dos bancários é alucinante. Metas para cumprir, milhares de clientes para atender, produtos para vender e ainda lidar com o assédio moral e humilhações. Tudo isso faz da categoria uma das que mais se afasta por doença ocupacional.
Segundo o INSS, por ano, cerca de 18 mil trabalhadores do setor são afastados das atividades por conta de problema de saúde. A maioria, 60%, com transtorno psicológico. Os números não comovem os bancos que além de oferecerem um reajuste abaixo da inflação – de 7% – negam as demandas sociais, inclusive os itens referentes à saúde.
Fonte: Sindicato dos Bancários www.bancariosbahia.org.br
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