Cerca de 100 trabalhadores paralisaram, desde ontem (dia 11), as atividades nas obras da construtora RCS, no campus da Universidade Federal da Bahia (Ondina) e na Residência Universitária Feminina (Canela).
Com apoio do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção (Sintracom-BA), os operários reivindicam o pagamento dos salários atrasados e reajuste salarial retroativo a janeiro, conforme determinado pela Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) da categoria.
O Sintracom-BA está solicitando uma audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT), com a presença de representantes da UFBA e da RCS, para buscar uma solução urgente para o problema.
O diretor do sindicato, José Ribeiro, informa que a situação está crítica para os trabalhadores. Eles já estão passando dificuldades com suas famílias, sem receber os salários, que deveriam ter sido pagos desde o dia 6.
O presidente do Sintracom-BA, Carlos Silva, declara que o reajuste salarial é um direito devido a todos os trabalhadores da construção e deve ser cumprido em todo o estado da Bahia. Determinado pela CCT, assinada conjuntamente pelas entidades patronais e dos empregados, o reajuste de 3,43%, que inclusive foi proposto pelo patronato, deve ser pago retroativamente, a partir de 1º de janeiro de 2019, data base da categoria.