SINTRACOM-BA contra o golpe e a retirada dos direitos trabalhistas

Neste domingo, 31/07, a cidade de Salvador mostrou de que lado está. A luta continua, com ato no dia 8 de agosto, às 10h, em frente ao prédio da SRTE, Av. Sete de Setembro.

O SINTRACOM-BA participou da manifestação contra o golpe, Campo Grande-Barra, levantando a bandeira do Sindicato, na luta em defesa dos direitos, com diretores (as), trabalhadores (as) e a garra da juventude operária do ramo da construção.

Foi uma das maiores manifestações realizadas no país, contra o golpe do impeachment e a favor do retorno da presidenta , com Dilma Rousseff.

Não aceitamos governo golpista de Michel Temer, que retira direitos trabalhistas e sociais, e beneficia os ricos e grandes empresários.

Vamos ocupar as ruas, fortalecer a unidade da luta até a vitória

O presidente da CTB nacional, o baiano Adilson Araújo avisa, ao rebater informação de que negociaria com reformas Trabalhista e da Previdência com a gestão interina de Michel Temer: “Não recebi procuração para vender direitos trabalhistas. As conquistas da classe trabalhadora a ela pertence. Tenho plena consciência, direitos conquistados são inegociáveis”.

A próxima manifestação já está marcada: dia 8 de agosto. A CTB está organizando, um ato nacional em defesa da CLT e da Previdência Social, dois alvos da gestão interina de Michel Temer. Articulado pelo presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, a jornada acontecerá em frente às Superintendências Regionais do Trabalho (antigas DRTs) em diversos estados do país. Em Salvador, o ato será às 10h, em frente a SRTE, na avenida Sete de Setembro.

Araújo conclama os trabalhadores e trabalhadoras a protestarem em defesa dos direitos trabalhistas. “Com esse discurso da ‘modernização’, o objetivo (de Michel Temer) é baixar o custo da mão de obra e aumentar a cesta de lucros das empresas. É apenas por isso que esse governo quer aprovar o negociado sobre o Legislado, a terceirização irrefreável e acabar com a Previdência Social, o maior programa de distribuição de renda do país”, denunciou.

Em sua nota convocatória, o presidente da Central denuncia o apoio da imprensa, em especial da Rede Globo, às medidas de esmagamento da classe trabalhadora ensaiadas por Temer e sua turma. “O governo ilegítimo encomendou uma série de reportagens defendendo a modernização das relações de trabalho, e esse mesmo assunto tem sido alvo de editoriais destilados de propostas de regressão, flexibilização e precarização do trabalho”, escreveu.

Recentemente, em encontro de 100 empresários com o presidente ilegítimo Temer, Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, propôs um período de almoço de 15 minutos, e Robson Braga, presidente da CNI, defendeu a jornada de trabalho de 80 horas semanais. “São, no mínimo, propostas preocupantes”, analisou Adilson Araújo.

Para evitar que medidas como essas sejam naturalizadas no pensamento do brasileiro, a CTB coordena com suas sedes estaduais este novo ato. O objetivo é denunciar e aumentar a atenção da população em torno do tema. “A jornada de lutas é longa e necessária. Ocupar as ruas e resistir a todo custo é o melhor caminho”, concluiu Adilson Araújo.


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Mery Bahia