20/11: Dia da Consciência Negra é dia de reafirmar a resistência e a luta contra o racismo!

 

Deputada estadual Olívia Santana e diretora de Mulheres do Sintracom-BA, Sônia Maria (centro), com lideranças da UBM e Unegro

Fotos da celebração do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, em Salvador.

Começou às 8 horas, em Salvador, com a União de Negras e Negros Pela Igualdade (Unegro), que promoveu a 15ª Lavagem da Estátua de Zumbi dos Palmares, na Praça da Sé.

À tarde, a Coordenação de Entidades Negras (Conen) promoveu a 44ª Marcha Zumbi e Dandara dos Palmares, às 14h, saindo da Praça do Campo Grande.

A 20ª Caminhada da Liberdade, inciativa do Fórum de Entidades Negras, com a concentração em frente à Senzala do Barro Preto, no Curuzu, no mesmo horário.

Teve a participação da CTB, SINTRACOM-BA, FETRACOM-BASE, FLEMACON e dirigentes de diversas entidades.

A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo de Palmares, que lutou para defender seus irmãos, africanos escravizados que conseguiam fugir da escravidão.

As celebrações do 20 de novembro surgiram nos anos 1970, no âmbito das lutas dos movimentos sociais contra o racismo.

Foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), que sancionou a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, determinando a inclusão da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo escolar. E estabeleceu que as escolas iriam comemorar a consciência negra.

“Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.”

Foi somente no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff e através da Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, que a data foi oficializada e criado o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”, sem obrigatoriedade de que fosse feriado.

Quem foi Zumbi dos Palmares

Filho de africanos escravizados, Zumbi dos Palmares nasceu no Quilombo dos Palmares, foi educado por um sacerdote e depois retornou. Foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, no atual estado de Alagoas, no período colonial.

Lutou para que o quilombo não fosse destruído pelos colonizadores que consideravam um perigo aquela reunião de negros libertos.

Em 1695, com 40 anos, Zumbi foi assassinado pelo capitão Furtado de Mendonça, a mando de Domingos Jorge Velho. Foi decapitado e sua cabeça levada para Recife onde ficou exposta em praça pública.

Atualizada em 21/11, 09h10, por: Ass Imprensa, Mery Bahia. 


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Mery Bahia